As cidades de Portel, Breves, Belém, Ilha de Marajó, no Pará, Oiapoque no Amapá e países entre os quais a Guiana Francesa e o Suriname,estao servindo de rotas para o tráfico internacional de seres humanos e a exploração sexual de crianças e de adolescentes brasileiras. Atualmente, a exploração sexual é uma das principais atividades e vias de acesso para o tráfico de seres humanos. A denuncia foi reforçada esta semana pelo bispo da Ilha do Marajó, d. José Luis Azcona.
Há três anos, d. Azcona denuncia máfias do tráfico de seres humanos e as redes de abuso sexual de menores em municípios da Amazônia. Devido às suas denúncias, o Congresso instalou em 2008 uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as rotas de tráfico e as redes de comércio sexual na região amazônica.
Falta de fiscalização
Segundo o bispo, esses crimes ocorrem na Amazônia e em outras regiões brasileiras devido à ausência de embarcações da Marinha na costa brasileira deixa o Brasil desprotegido e vulnerável às atividades das redes internacionais do crime organizado. "É uma problema de segurança nacional. Desde o Amapá até o Pará não se vê nenhum barco da Marinha fazendo fiscalização e apreensão. É uma área aberta para o mundo e de fácil presença de traficantes", criticou. "Do Amapá para a Guiana Francesa a Marinha não se faz presente nunca", reforçou.
O bispo Azcona atua no enfrentamento ao tráfico de seres humanos e combate à exploração sexual com ações, principalmente, no município de Breves.
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=708:cidades-da-amazonia-sao-rotas-de-trafico-humano&catid=1:noticias&Itemid=704
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